Chegando ao fim...
Ando a ficar preguiçoso, dizem-me! Eu responderia se tivesse algo decente para responder. Não tenho.
Em pouco tempo o período de janeiro em diante chega ao fim. Esta foi a minha primeira tentativa de escrita e no geral não saiu tão mal como esperado, creio eu. No final de julho vou encerrar (ou pelo menos tentar, já que nunca se sabe se a coragem chega) uma etapa da minha vida e começar outra e como tal este blog entrará em stand-by. Em príncipio, em setembro voltarei a estar on-line, talvez aqui, talvez com um projecto novo. Como vou fazer um inter-rail andava a magicar escrever algo mais coerente sobre isso. Quiçá? As hipóteses são muitas.
Adiante.
Um final de ano tem as suas vantagens. Umas férias longe das pessoas habituais permite-nos fazer algo a que não temos acesso tantas vezes como quereríamos: fuga.
No caso dele, a fuga era há já muito ansiada e esperada, já que não havia mais nada por que esperar.
Qualquer momento que passava divertido com os amigos, em festas ou a estudar, não passava de uma desculpa para temporariamente anestesiar os pensamentos. Pensamentos? Nada disso. Pensamento. Singular. Único. Ela.
Dizem que tudo funciona em ciclos, o que neste caso faria sentido. Começar o ano a pensar nela, acabar o ano a pensar nela. Nada mais ironicamente adequado.
Se há duas coisas que podemos tomar como certas na vida são a estupidez humana e a ironia divina e, quando acontecendo juntas, a combinação é no mínimo divertida.
No último dia de aulas cruzou-se com ela. Falaram sobre os exames, sobre a comida do refeitório e sobre o quão engraçada estava a foto do senhor Presidente na capa do jornal. Após um silêncio meio-confortável (ou meio desconfortável, dependendo do lado da mesa no qual se estivesse) chegou o fim.
"Bem... Adeus então... Vemo-nos para o ano!"
"Então? Não pões mais cá os pés nas férias?"- responde ela, com aquele sorriso
"Nope... Vou fugir."
"Fugir? De quem? Ou do quê?"
"De ti. Vou fugir de ti."
"Fugir de mim? Assusto-te assim tanto?"- ela brinca, mas a conversa mudou de tom
"Assustas-me. Eu gosto de ti. Só penso em ti."
"Eu..Olha, eu... Não sei o que te dizer"
"Não te peço que mo digas, não te peço nada. Eu gosto de ti e não preciso de ti para o sentir. Eu gosto de ti e não tenho coragem de o enfrentar. Eu gosto de ti e vou fugir. Eu gosto de ti e quiçá quando daqui a uns meses nos voltarmos a ver, talvez aí possa gostar. Eu gosto de ti e quando voltar, se nada mudar, farei de tudo para te conquistar.
Agora adeus, não ganhamos nada em falar."
Bem... O rally das tascas foi excelente e como não poderia deixar de ser a vitória veio parar aos enodatio, que ao contrário das más linguas se portaram muitíssimo bem! Os inductio também não foram maus de todo e estou convencido que se o Bruno não estivesse a atrapalhar a equipa, até podiam ter feito qualquer coisa!
Com isto acabou a fase de se ser caloiro o que nunca pode ser uma má coisa. É claro que houve o pormenor da coisinha engraçada que certas e determinadas pessoas me decidiram pregar no tribunal de praxes mas eu garanto que tais actos serão vingados e pagos em sangue!xP
Agora chega a altura de estudos e a época de maior exasperação do ano. Não é que eu me aborreça assim tanto a estudar mas começo a achar que alguém naquela faculdade podia ao menos remotamente tentar dar alguma matéria que interessasse para alguma coisa!!! Meh... Já estou a projectar!
E agora, inédito neste blog, duas grandes fotos do rally das tascas! D-generation escs!